quarta-feira, 25 de março de 2009

As uvas atóctones do Vêneto


Movimento que ganha força no Vêneto é o de defesa das uvas autóctones.
Alguns estudiosos rejeitam o termo e preferem falar "variedades velhas".
Esses assuntos surgem em um momento na Europa em que se busca redescobrir as variedades típicas. Entre elas está a prosecco, a manzione bianco (criadas a partir de duas variedades velhas) e a raboso tintureira, ainda mais incomum, usadas para cortes com merlot, por exemplo, e as uvas usadas no amarone, com a rondinella, a corvina e a molinara.
A característica desse movimento é que, diferentemente de técnicas e métodos de produção, um terroir não pode ser reproduzido em outra região ou país. Mesmo porque esse conceito envolve não apenas o solo e fatores climáticos e geográficos, mais ainda tradição loocal, que inclui o fator humano. Desse modo, a região de Conegliano-Valdobbiadene significa prosecco, assim como Champagne se traduz em pinot noir, pinot meunier e chardonnay. Por conta disso, muitos produtores produzem, além de vinhos de corte, varietais para que as pessoas possam conhecer o gosto das uvas regionais puras.

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